domingo, 29 de setembro de 2013

PAIS - DICAS/PARCERIA

 

Na na atual geração, pais estão se perdendo e querendo encontrar um caminho real e quem sabe ate próximo do ideal para educarem seus filhos, pelo menos fazer mais do que menos em prol dos pequeninos.
Não há receita pronta e nem mágica. Mas sim a responsabilidade de serem pais e de estarem se fazendo PRESENTES.

O futuro dos filhos, agradece.


Dicas que penso serem  viáveis e de bom auxilio! 
Sejam felizes!
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Estabeleça Limites

Com paciência, explique aos pequenos quais são as regras que devem ser seguidas dentro e fora de casa. Quando a mãe estabelece que não se pode comer doces antes das refeições, deve-se tomar banho na hora certa e sentar-se à mesa para comer quando ela manda, a criança tende a fazer birra. Nesses momentos, não adianta impor sua vontade pela força. 'Fale com autoridade e amor. Determinação não briga com afeto', diz Cris Poli. Na hora de colocar os limites, é importante que você mantenha as regras até o fim. 'Voltar atrás em uma decisão demonstra falha na autoridade. A criança ficará confusa diante de sua mudança de idéia.'

Preserve

Se você o mandou arrumar os brinquedos mas ele ainda não obedeceu, não desista e nem faça o dever dele. O ideal é insistir na regra umas três ou quatro vezes e repeti-la com paciência, dia após dia.

Olhe nos olhos

Com isso, você firma a autoridade e capta. Se você se abaixa e olha nos olhos dela enquanto fala, ela não se distrai. Caso ela desvie o olhar, segure-a pelo rosto com carinho. Ao prestar atenção no que você diz, seu filho absorverá melhor a lição e mudará de atitude mais rápido.

Pode punir sem violência

Se depois de vários dias insistindo ele ainda não cumprir o combinado, pode puni-lo. Primeiro, avise-o da punição, caso ele continue desobediente —para permitir que a criança pense e mude de atitude. Depois, vem o castigo. Se ele não cumprir com as obrigações, pode proibir o videogame, a TV ou algo que ele adore. 'Nunca use violência. Isso deixa marcas negativas na criança. Prefira a disciplina', aconselha a educadora.

Dê prêmio

Além de estipular regras e castigos, também é importante conceder prêmios quando seu filho obedecer e acertar. Reconheça o esforço dele e incentive-o a continuar cumprindo as regras. Faça uma estrela num quadrinho pendurado na geladeira toda vez que ele tiver uma atitude positiva. No final de sete dias, que é o tempo ideal para recompensá-lo, ofereça um prêmio pela disciplina. Pode ser um brinquedo novo, um passeio ou guloseimas. Antes, combine com a própria criança quais os prêmios adequados.

Coloque ele(a) para pensar no que fez

Se o seu filho for pequeno (abaixo de 7 anos), crie o “cantinho da disciplina”. Vale qualquer local da casa, menos o quarto da criança. Nesse local, seu filho deverá permanecer e refletir sobre o que fez. Deixe que ele saia apenas quando reconhecer o erro e pedir desculpas.
Fonte - http://mdemulher.abril.com.br 

Não há receitas prontas e nem milagrosas.
Há sempre, na maioria dos casos, boa vontade em querer acertar na educação das crianças.
Valer-se de dicas, relato de experiências bem sucedidas e tentar realizar na prática, pode trazer bons resultados. O importante é tentar e fazer acontecer  numa educação de qualidade. Segue em anexo, algumas dicas que considero relevantes e significativas.
Retirei da postagem Projeto Infância
Espero que possa contribuir. Confira!
                                                         (Rosangela L. Scheur Vali)

Educar crianças...alguns passos que podem dar  certo!

O ideal é que a criança adormeça sozinha; os pais não devem permanecer no quarto dos filhos até dormirem. Também é essencial que durmam em seu próprio quarto. Devem ter um horário fixo para ir à cama.  Crianças de 6 a 8 anos devem ter 11 horas de sono por noite. De 9 a 11 anos devem ter 10 horas e de 12 anos ou mais 9 horas de sono. Procure incentivar seu filho a fazer atividades tranqüilas como ler, escrever em diário, escutar uma estória. Nada de televisão ou brincadeiras agitadas.
 Sempre que precisar chamar atenção, dar uma bronca, ou alguma instrução, abaixe e fique “cara- a cara” com a criança. Vá até a criança quando precisar falar com ela. Não adianta gritar quando estiver longe. Ela somente irá parar de fazer o que estiver fazendo se você pessoalmente intervir em sua atividade.
O ideal para o castigo é que a coloque em algum lugar onde não possa realizar atividades e mostre em um relógio o tempo que ficará de castigo. Quanto menor a criança menor o tempo.
A criança precisa aprender a guardar seus brinquedos. Avise antes de espalhar que assim que acabar a brincadeira ela terá que guardá-los. Se for uma criança pequena você podeajudá-la nesta tarefa. Jamais peça para o irmão mais velho juntar a bagunça do mais novo. 
É de fundamental importância que os pais/responsáveis tirem pelo menos 20 minutos de seu dia, ou um período maior no final de semana para brincar, escutar seu filho. Você pode escolher o momento em que estiver fazendo algo que te agrade mais, como jogar uma bola, ou assistir um desenho.
É de fundamental importância que criança conviva com outras crianças o máximo possível.  Criança precisa aprender a ser criança, e não a ser gente grande. É necessário compreender o mundo infantil e não tratar seu filho como um adulto em miniatura.



Deixar seu filho sem fazer algo que goste com a intenção de castigá-lo, não é a maneira ideal. Desta forma, aprenderá a fazer a sua obrigação em troca de alguma outra coisa ( estudar para poder jogar vídeo-game). O sentido do castigo se perde, e ela aprende a obedecer somente em troca de algo. 

Castigo prometido deve ser cumprido à risca. Portanto, NUNCA diga que colocará a criança de castigo se continuar fazendo algo errado, se não estiver realmente com a intenção de colocá-la. Ameaçar e não cumprir faz com que suas palavras percam a credibilidade.
Toda criança deve seguir uma rotina. Ter horários para se alimentar, brincar, fazer tarefas, fazer esportes, usar o computador, TV , vídeo- game, etc.
                                                            
A criança precisa ter um horário estabelecido para usar o computador. Não pode passar todo o seu tempo livre em frente ao computador ou à televisão. Criança também PRECISA brincar longe dos eletrônicos.
A alimentação também deve ter seus horários pré-estabelecidos. A criança não deve passar o dia comendo sempre que desejar.Para as crianças pequenas que demonstram-se sem apetite, tente enfeitar o prato de forma lúdica, ou contar estorinhas, tornando o momento da refeição prazeroso.
Na hora das tarefas de casa, o ideal é que os pais apenas ajudem as crianças com as suas dúvidas, não sendo necessário que fiquem o tempo todo sentado ao seu lado enquanto realizam suas atividades escolares.
Para educar não é necessário intimidar, passar medo ou ser autoritário com a criança. Deixá-la com medo não significa respeito. Para ganhar o respeito de seu filho, converse muito e sempre se abaixe para orientá-lo.

Matemática com Blocos Lógicos

Como professora e psicopedagoga, ressalto a importância de conduzir a criança à organização do pensamento, sua relação com cada ação individual e coletiva e a composição de resultado que se experimenta do concreto para a abstração no campo matemático. Trago aqui um pouco de fundamentação histórica e atual com destaque à prática pedagógica com BLOCOS LóGICOS nos anos iniciais.
(Rosangela Vali)
A geometria exige uma maneira específica de raciocinar, explorar e descobrir, fatores que desempenham importante papel na concepção de espaço pela criança.
As figuras geométricas mais conhecidas pelos alunos são o quadrado, o retângulo, o triângulo e o círculo.
Nas classes de educação infantil, os blocos lógicos, pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky (1890-1934), quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.
Eles facilitarão a vida dos alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina.
Sua função é dar aos alunos ideias das primeiras operações lógicas, como correspondência e classificação. Essa importância atribuída aos materiais concretos tem raiz nas pesquisas do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980).
Segundo Piaget, a aprendizagem da Matemática envolve o conhecimento físico e o lógico-matemático. No caso dos blocos, o conhecimento físico ocorre quando o aluno manuseia, observa e identifica os atributos de cada peça.
O lógico-matemático se dá quando ela usa esses atributos sem ter o material em mãos (raciocínio abstrato).
Os blocos lógicos foram criados na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes e são eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato.

Constituem um material extraordinário para estimular na criança, a análise, o raciocínio e o julgamento, partindo da ação, para então desenvolver a linguagem. De 1890 a 1934 foram utilizados de modo sistemático com crianças pelo psicólogo russo Vygotsky, quando ele estudava a formação dos conceitos infantis.

Os blocos lógicos constituem-se de caixas contendo 48 peças divididas.
Os atributos são: três cores (vermelho, amarelo e azul), dois tamanhos (pequeno e grande), duasespessuras (fino e grosso), quatro formas (retangular, quadrada, triangular e circular).
*Desenhe no quadro-negro uma tabela para fazer juntamente com os estudantes a classificação dos Blocos Lógicos.
*Crie com os alunos os símbolos que irão representar os atributos na tabela.
Após a criação dos símbolos, aponte no quadro os atributos para que os estudantes possam separar as peças de acordo com a sua escolha. Por exemplo: se apontar a cor vermelha, os estudantes deverão separar todas as peças vermelhas. Ao mesmo tempo em que aponta para o atributo, diga o nome dele. Ou seja, se apontar para o "P", diga "pequeno". Para que os alunos abstraiam os atributos, é preciso que as peças não sejam mostradas neste momento.
Diga para os estudantes que eles irão brincar com um jogo, chamado "Siga o comando", cuja regra é seguir os comandos dados pelo professor.
Primeiro trabalha-se apenas com um atributo, depois com dois e assim por diante. Veja como podem ser dados os comandos: separem todas as peças azuis; agora, separem dessas peças azuis, as peças finas; dessas peças finas, separem as peças grandes; agora, que restam poucas peças, quero a peça quadrada.
Nesse exemplo, trabalha-se com todos os atributos: cor, espessura, tamanho e forma. Veja que existem 48 possibilidades diferentes para se dar os comandos.

SUGESTÕES DE USO
1-O professor distribui a caixa com os os blocos lógicos. Orienta a criança para que explore o material, olhe, manuseie e brinque.
2-Em conversa informal, o professor distribui a caixa com os blocos introduz a terminologia classificativa de cada peça de acordo com cores, formas, tamanho e espessura.O professor sugere questões para que cada peça fique no seu lugar. Cada aluno terá de pensar lá consigo: Qual a coluna que pode conter a peça que tenho na mão? E qual a fila que pode conter a mesma peça? E depois de descobrir ambas, e achar o seu cruzamento, o aluno fez a intersecção de conjuntos.
3-Empilhando peças:
4-Blocos lógicos espalhados pelo chão e os alunos em círculo, um aluno pega a primeira peça e coloca no meio e depois os outros vão empilhando as peças umas por cima das outras de forma a não derrubar a torre. A moral é que os alunos vão ter que ir escolhendo as melhores peças para não deixar cair a torre.
5-Blocos lógicos espalhados pelo chão, formar o conjunto das peças que não são triângulos. Esse jogo familiariza a criança com a negação, com o conjunto complementar.



Mais sugestões de atividades e jogos:

Explorando as figuras geométricas:
Objetivo – 
• Compreender e desenvolver as noções básicas das figuras geométricas.
• Desenvolver conceitos, semelhanças e diferenças, comparações, identificações das formas
• Seqüência de cores e formas.

Desenvolvimento –
1ª etapa - Fazer a apresentação em roda dos blocos lógicos, mostrando as formas, nomeando e manuseando as formas para fazer o reconhecimento.
Fazer um levantamento de informações, fazendo perguntas: explorando cor, forma e espessura.

2ª etapa – Entregar uma caixa de blocos lógicos para cada mesa e propor um desafio. Construir a torre mais alta possível com o material disponível, e que a torre não pode cair.

3ª etapa – Para refletir sobre a etapa anterior, propor que a turma examine as construções. Na torre anterior que tipos de peças foram usadas? Por que ela ficou mais alta? Se uma das torres tiver caído, levar a classe a entender o porquê?

4ª etapa – Reunir novamente os objetos e organizar um novo jogo. Agora um dos grupos terá de pegar a figura no menor tempo possível, a figura descrita pelo outro grupo.

5ª etapa – Propor agora as crianças que observem as cores dos blocos e pinte a seqüência de acordo com as cores.


1 - BINGO
Material: cartela com os desenhos dos blocos lógicos, escolhidos pelas crianças.
Cada criança recebe uma cartela e desenha e pinta as peças que quiser. Após a professora sorteia uma peça do bloco lógico e as crianças marcam um "x" caso tenham a peça desenhada na cartela.

2 - SOPÃO
Material: Uma vasilha (panelão) e os blocos lógicos
As crianças sentam em volta do panelão, para preparar a sopa. A professora vai dando instruções sobre qual ingredientes precisa para a sopa, exemplo: "quem tem um nabo grande e amarelo?", "quem tem um pimentão vermelho e pequeno?", e assim por diante. O aluno que tiver as peças pedidas vai colocando no panelão, a professora mexe e prova a sopa, sempre pedindo mais ingrediente até que todos participem.

3 - O MESTRE MANDOU...
Material: uma peça de bloco lógico para cada criança
As crianças sentam em círculo. Distribuir uma peça do bloco lógico para os alunos. A professora deve sentar no centro do círculo e solicitar que os alunos que tiverem a peça pedida também sente. Pode-se começar com um atributo e depois ir dificultando mais, exemplo: venha para o círculo quem tiver uma peça azul, venha para o círculo quem tiver um quadrado azul e assim por diante.

Existem vários sites e blogs com sugestões de atividades com blocos lógicos. Há jogos mais complexos, assim você pode usar os blocos durante o ano inteiro.


4-JOGO LIVRE
Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos, através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco. 

5- EMPILHANDO PEÇAS 
Peças do material espalhadas pela mesa (ou pelo chão). Cada aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de modo que as peças serão empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para a “torre” não cair. Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais adequadas para a base, meio ou topo da torre deixando as “piores” para o companheiro seguinte. Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de discernimento, raciocínio lógico e motricidade.

6- JOGO DA CLASSIFICAÇÃO 
Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos. Criar junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes. Exemplos: a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo b) as duas espessuras: grosso e fino c) os dois tamanhos: pequeno e grande d) as cores: amarelo, azul e vermelho Fazer em cartolina um quadro. Escolher alguns atributos e pedir aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos. Primeiramente, escolher apenas um atributo (quadrada). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Depois, ir acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena). Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha.

7-O JOGO DAS DIFERENÇAS 
Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o quadro. Exemplo: 1- triângulo, amarelo, grosso e grande; 2- quadrado, amarelo, grosso e grande; 3- retângulo, amarelo, grosso e grande; Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma). As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.

Outras atividades:


OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES .    (Augusto Cury) 

1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa. 

2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível. 

3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança. 

4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor. 

6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído. 

7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.
ATIVIDADES COM A UTILIZAÇÃO DO ÁBACO

1- Realize no ábaco o que é pedido descrevendo cada procedimento realizado:

a) 100. Retire uma unidade. Quanto ficou?

b) 240. Retire uma unidade. Quanto ficou?

c) 99. Acrescente uma unidade. O que aconteceu?

d) 190. Acrescente uma dezena. E agora o que aconteceu?

e) 999. Acrescente uma unidade. Qual o total? O que foi preciso fazer?

Sugerir que a criança represente no ábaco o número que se pede. Exemplo:
Giovane possui 839 figurinhas.
a)      Decomponha-o.

____ centenas + ____ dezenas + _____ unidades

____ x 100 + ____x 10 + ___ x 1

 Responda:

- Quantas unidades ele tem?

- Quantas dezenas?

- Quantas centenas?
Nunca 10”

Objetivos:
- Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal explorando situações-problema que envolva contagem;
- Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de Numeração Decimal.
Material: 
Ábaco de pinos – 1 por aluno;
2 dados por grupo.

Metodologia: Os alunos divididos em grupos deverão cada um na sua vez, pegar os dois dados e jogá-los, conferindo o valor obtido. Este valor deverá ser representado no ábaco. Para representá-lo deverão ser colocadas argolas correspondentes ao valor obtido no primeiro pino da direita para a esquerda (que representa as unidades). Após todos os alunos terem jogado os dados uma vez, deverão jogar os dados novamente, cada um na sua vez.

Quando forem acumuladas 10 argolas (pontos) no pino da unidade, o jogador deve retirar estas 10 argolas e trocá-las por 1 argola que será colocada no pino seguinte, representando 10 unidades ou 1 dezena. Nas rodadas seguintes, os jogadores continuam marcando os pontos, colocando argolas no primeiro pino da esquerda para a direita (casa das unidades), até que sejam acumuladas 10 argolas que devem ser trocadas por uma argola que será colocada no pino imediatamente posterior, o pino das dezenas.

Vencerá quem colocar a primeira peça no terceiro pino, que representa as centenas. 
Tangram


O Tangram é um antigo quebra-cabeças chinês cuja origem se remonta a uma época desconhecida. O livro mais antigo com figuras de tangram data de 1813.
Popular na China com os nomes de "quadrado mágico", "tabela da sabedoria" e "tabela da sagacidade", o tangram é composto por sete peças, as quais são o resultado da partição de um quadrado. As sete peças são: 2 triângulos grandes, 1 menor, 2 triângulos pequenos, 1 paralelogramo e 1 quadrado. Com esses simples elementos podem-se formar infinitas figuras.
É um passatempo para crianças e adultos, e além disso, o tangram possui notáveis possibilidades pedagógicas. Com as crianças pode ser utilizado para reconhecimentos da formas e dos significados e no ensino do aproveitamentos dos espaços. O tangram estimula o desenvolvimento da imaginação e de habilidades matemáticas.
Pode ser feito com as crianças em diversos materiais: papel, cartolina, emborrachado, etc. Também é comercializado em madeira pintada.

VARIEDADE DE TANGRAN




coelhos




BIBLIOGRAFIA
CERULLO, Maria Inez de Castro. SHIRAHIGE, Maria Tomier. CHACUR, Regina Maria. Ponto de Partida: alfabetização matemática. 1º ano: ensino fundamental. 1 ed.- São Paulo: Editora Sarandi, 2008. (Coleção Ponto de Partida) Manual do Professor.
APOSTILA DE MATEMÁTICA DO SISTEMA DE ENSINO PUERI DOMUS 5º ANO.

Atividades de Matemática 4º e 5º ano












A criança e a Matemática

“Os primeiros passos na construção das ideias e práticas de Educação Infantil”
     As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. As crianças participam de uma série de
situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre espaço. Utilizando recursos próprios e pouco convencionais, elas recorrem a contagem e operações para resolver problemas cotidianos, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele etc. Também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos, vão organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de referência, identificando posições e comparando distâncias. Essa vivência inicial favorece a elaboração de conhecimentos matemáticos. Fazer matemática é expor idéias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas, entre outras coisas. Dessa forma as crianças poderão tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento e não apenas executoras de instruções. Portanto, o trabalho com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas.
     As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais etc.) são construídas pelas crianças a partir das experiências proporcionadas pelas interações com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses, conhecimentos e necessidades que podem ser compartilhados. As crianças têm e podem ter várias experiências com o universo matemático e outros que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se espacialmente. Configura-se desse modo um quadro inicial de referências lógico-matemáticas que requerem outras, que podem ser ampliadas. São manifestações de competências, de aprendizagem advindas de processos informais, da relação individual e cooperativa da criança em diversos ambientes e situações de diferentes naturezas, sobre as quais não se tem planejamento e controle. Entretanto, a continuidade da aprendizagem
matemática não dispensa a intencionalidade e o planejamento. Reconhecer a potencialidade e a adequação de uma dada situação para a aprendizagem, tecer comentários, formular perguntas, suscitar desafios, incentivar a verbalização pela criança etc., são atitudes indispensáveis do adulto. Representam vias a partir das quais as crianças elaboram o conhecimento em geral e o conhecimento matemático em particular.
     Deve-se considerar o rápido e intenso processo de mudança vivido pelas crianças nessa faixa etária. Elas apresentam possibilidades de estabelecer vários tipos de relação (comparação, expressão de quantidade), representações mentais, gestuais e indagações,
deslocamentos no espaço.
     Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos, como recitar a seu modo a seqüência numérica, fazer comparações entre quantidades e entre notações numéricas e localizar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmente no convívio social e no contato das crianças com histórias, contos, músicas, jogos, brincadeiras etc.
OBJETIVOS
Crianças de zero a três anos
     A abordagem da Matemática na educação infantil tem como finalidade proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:
• estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais etc.
Crianças de quatro a seis anos
     Para esta fase, o objetivo é aprofundar e ampliar o trabalho para a faixa etária de zero a três, garantindo, ainda, oportunidades para que sejam capazes de:
• reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano;
• comunicar idéias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;
• ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
CONTEÚDOS
     A seleção e a organização dos conteúdos matemáticos representam um passo importante no planejamento da aprendizagem e devem considerar os conhecimentos prévios e as possibilidades cognitivas das crianças para ampliá-los. Para tanto, deve-se levar em conta que:
• aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual as crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre elementos do seu ambiente físico e sociocultural;
• a construção de competências matemáticas pela criança ocorre simultaneamente ao desenvolvimento de inúmeras outras de naturezas diferentes e igualmente importantes, tais como comunicar-se oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar etc.
Crianças de zero a três anos
• Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como necessária.
• Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para que cada criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.
Crianças de quatro a seis anos
     Nesta faixa etária aprofundam-se os conteúdos indicados para as crianças de zero a três anos, dando-se crescente atenção à construção de conceitos e procedimentos especificamente matemáticos.
     NÚMEROS E SISTEMA DE NUMERAÇÃO
     Este bloco de conteúdos envolve contagem, notação e escrita numéricas e as operações matemáticas.
• Utilização da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade.
• Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas.
• Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação numérica e/ou registros não convencionais.
• Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a noção de sucessor e antecessor.
• Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram.
• Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades
     GRANDEZAS E MEDIDAS
• Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas.
• Introdução às noções de medida de comprimento, peso, volume e tempo, pela utilização de unidades convencionais e não convencionais.
• Marcação do tempo por meio de calendários.
• Experiências com dinheiro em brincadeiras ou em situações de interesse das crianças.
     ESPAÇO E FORMA
• Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerarem necessário essa ação.
• Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos, bidimensionalidade, tridimensionalidade, faces planas, lados retos etc.
• Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos.
• Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço.
• Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência.
            A partir dos quatro e até os seis anos, uma vez que tenham tido muitas oportunidades na instituição de educação infantil de vivenciar experiências envolvendo aprendizagens matemáticas, pode-se esperar que as crianças utilizem conhecimentos da contagem oral, registrem quantidades de forma convencional ou não convencional e comuniquem posições relativas à localização de pessoas e objetos.


Bibliografia:
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Volume 3: Conhecimento de Mundo