O jogo pedagogicamente planejado,enquanto uma das
formas culturais de a criança se relacionar com o meio onde vive, pode
significar desafio e desenvolver estratégias para resolver problemas muitas
vezes transcendentes ao próprio jogo. É um meio interativo no qual as crianças
aprendem umas com ao outras. Frequentemente, o jogo solicita a imaginação da
criança, que atribui aos objetos dos cotidianos significados novos conforme seu
objetivo. Assim, um cavalo de vassoura pode representar um cavalo, a mão, uma
unidade de medida, um pedaço de barbante, um comprimento, uma fileira de
lajotas, a distância entre dois pontos, e assim por diante.
Tanto o jogo como qualquer outro material pedagógico
são meios que podem tornar mais próximos da criança linguagens e significados
matemáticos,mas não encerram em si mesmos a possibilidade de formar o
pensamento matemático e nem a de criar uma relação de construção humana desse
conhecimento, pois não é o material
didático que realiza a aprendizagem, mas a própria criança, pela
reflexão que faz com o acompanhamento e
a orientação do professor.
É fundamental que o professor trabalhe os sete
processos mentais básicos para aprendizagem da matemática, sem o domínio desses
processos, as crianças terão grandes dificuldades para aprender número e
contagem, entre outras noções, poderão até dar as respostas corretas,segundo a
expectativa e a lógica dos adultos mas certamente, sem significados ou
compreensão para elas.
Vejamos o que significa cada um desses processos:
1.
Correspondência: é o ato de estabelecer a relação um a um, presente em
toda matemática, esta também no mundo que envolve a criança. A correspondência
é um processo mental e fundamental para a construção dos conceitos de número e
das quatro operações e para facilitar a compreensão desse processo deve ser
abordada por etapas. São quatro, com objetos bem distintos.
a)
Percepção
visual direta, apresentando uma disposição espacial que ressalta a
correspondência ótica, visual, de elemento para elemento.
b)
Percepção
visual indireta,pois a disposição espacial dos elementos de um conjunto é
diferente da disposição espacial dos elementos do outro conjunto.
Ex:
§
// /
§
// /
c)
Percepção
de correspondência de um elemento de um conjunto, com vários elementos de outro
conjunto, e vice e versa.
Ex: dados dois palhaços, dois chapéus, quatros
sapatos, quatro botões.
d)
Associação
de uma mesma ideia presente em dois objetos diferentes.
Ex: uma cartela com os desenhos de martelo, trem,
escova de pente, pé e árvore.
São atividades básicas para as futuras atividades
visando à compreensão de que dez unidades correspondem a uma dezena, que 1000 possuem
10 centenas e igualmente para compreender por que, em 11 os algarismos iguais
possuem significados distintos e, ainda, porque 17+17+17 equivale a 3x17.
Atividades
para sala de aula na forma de correspondência:
1- Material: objetos do cotidiano.
Atividade: pedir às crianças que observem os objetos à
sua volta: relógio, mesa, janela, copo etc., perguntando se eles sabem as
formas que tem esses objetos. Dependendo das respostas(se elas dominam o
vocabulário básico da geometria,utilizando nomes tais como quadrado, redondo
etc.) pedir que digam o que mais é quadrado, o que é redondo, verificar se
conseguem reconhecer formas triangulares. . Em seguida, elas deverão desenhar
objetos com as formas reconhecidas.
Objetivo: Reconhecer formas geométricas nos objetos e
integrar os processos de correspondência aos de comparação, classificação e,
eventualmente, inclusão.
2.
Material: vinte cartelas que, aos pares, contem o mesmo número de objetos: sete
facas numa e sete garfos em outra, cinco Laranjas numa e cinco maçãs noutra
etc.
Atividade: as crianças devem formar os pares que
possuem a mesma quantidade de desenhos. Esta atividade pode ser feita em
grupo,se houver vários conjuntos de cartelas.
Objetivo: Fazer corresponder semelhantes (quantidade x
quantidade).
3.
Material: cartelas com os nomes das crianças do grupo e outras com as letras do
alfabeto (todas com letras em maiúsculas).
Atividade:cada criança recebe a cartela com o seu nome
e deve localizar a cartela correspondente à letra inicial de seu nome. Pode haver coincidências, algumas crianças já
sabem o nome das letras e o professor pode também trabalhar a alfabetização.
Objetivo: Identificar a letra inicial do próprio nome.
2.
Comparação:É o ato de estabelecer diferenças ou semelhanças, é
fundamental para classificar, seriar, incluir e para conservação, um dos
processos mais utilizados, que envolve noções elementares como de tamanho, de
distância e de quantidade, com as quais as crianças convivem desde cedo.
Algumas observações devem ser consideradas pelo
professor:
a)
Comparação
entre sós dois elementos de mesma espécie.
b)
Comparação
entre dois elementos de espécie diferentes
c)
Comparação
entre três elementos, comparação direta do par ou se é consequência da
comparação indireta.
d)
Comparação
que pode possibilitar a criança intuir a adição (ou subtração).
Ex: José ganhou 4 bolas e João 6. O que fazer para que
fiquem iguais?
e)
Noção
de igualdade está ligada às noções de adição e de divisão, duas partes iguais,
mesma coisa, o mesmo número, igual metade.
f)
Utilizando
tanto quantidades contínuas como discretas:
Quantidades contínuas- são compostas por partes não
distintas, Isto é, que são percebidas como um todo. Ex: uma fruta, uma bola de
massa de modelar etc.
Quantidades descontínuas ou discretas- são compostas
por elementos distintos. Ex: um conjunto de figurinhas, de bonecas de botões
etc.
Atividades
para sala de aula na forma de comparação:
1.
Material:Blocos lógicos.
Atividade: Cada
criança escolhe duas peças. Quando todas tiverem feito sua escolha, o professor
pergunta a cada uma em que essas duas peças são diferentes ou parecidas. É
importante que todas ouçam o colega, pois as particularidades das peças
precisam ser conhecidas por todos. Os atributos serão retomados em atividades
posteriores.
Objetivo: estimular a
percepção de semelhanças e diferenças.
2. Material:Pares de gravura com pequenas diferenças entre elas (assim como ojogo de
sete erros, encontrados em jornais e revistas infantis).
Atividade: as cartelas terão
níveis de dificuldade para as crianças encontrarem, aos poucos, um número cada
vez maior de diferenças. É uma atividade que deve ser feitaindividualmente, de
inicio, para que o professor possa observar a capacidade de observação da
criança.
Objetivo: desenvolver o senso de
observação infantil.
3.
Material: Conjunto de figuras geométricas: quadrado, retângulos,
triângulos, trapézios, losangos, hexágonos, círculos, paralelogramos e outros
polígonos.
Atividade: a criança deve observar as figuras e indicar semelhanças ou diferenças entre elas. Para facilitar, o professor pode perguntar “quantas pontas tem esta figura?”, “todas tem a mesma quantidade de pontas?”, “quantos lados (caminhos) tem?”.
Atividade: a criança deve observar as figuras e indicar semelhanças ou diferenças entre elas. Para facilitar, o professor pode perguntar “quantas pontas tem esta figura?”, “todas tem a mesma quantidade de pontas?”, “quantos lados (caminhos) tem?”.
A di A dificuldade deve ser graduada
pelo professor, colocando só quadrados, retângulos e triângulos para as
crianças menores e, para as maiores, além de mais figuras, estas poderão variar
no tamanho e na cor.
Objetivo: comparar figuras
geométricas no que se refere a lados e vértices.
3.
Classificação:É o ato de separar em categorias de acordo com
semelhanças ou diferenças. A
classificação operatória segundo Piaget consiste em distinguir as características
dos objetos e agrupá-los de acordo com essas características. E classificando
os objetos que a criança estrutura o real, formando conceitos através do qual a
criança organiza mentalmente o mundo que a cerca.
Atividades para sala de aula na forma de classificação:
1.
Material:Blocos lógicos.
Atividade: Atividade: separar as peças
circulares das quadradas, depois as amarelas dasazuis, depois as grandes das
pequenas. A atividade pode ser ampliada: separar as peças vermelhas grossas e
quadradas, das azuis grossas e triangulares, fazer vários conjuntos combinando
critérios variados.
A classificação poderá ser
feita pelo critério escolhido pela criança, depois pergunte se as peças podem
ser separadas de outra forma.
Objetivo:classificar
considerando mais de um atributo (tamanho, cor, forma).
2.
Material:Cerca
de oito desenhos de diferentes animais,sendo que alguns voam,outros nadam e
outros correm.
Atividade:
as crianças recebem alguns dos materiais e devem agrupá-los por algum critério,
justificando sua classificação.Com crianças
maiores (6ou7anos) pode-se pedir que façam dois grupos (e expliquem os
critérios usados), depois três,depois qutro. As diferentes soluções devem ser
apresentadas e conferidas pela crianças.
Objetivo:elaborar
classificação.
3.
Material:
Cerca
de oito desenhos de diferentes animais, sendo que alguns voam,outros nadam e
outros correm.
Atividade:
apresentar as crianças todos os desenhos, sem qualquer ordem e sem dizer
qualquer característica dos animais. Pedir a elas que os separem ou os juntem dizendo suas razões.
Objetivo:
classificar conforme caractérisitcas comuns ou diferentes.
4. Sequenciação:é o mecanismo mais simples para explicar
a ordem de execução das instruções de um programa e consiste em executar, uma a
uma.
Exemplo:
instrução 1, 2, 3, ...
A sequenciação é de fundamental importância
para que se desenvolva o conceito de número. Pois, na escrita dos numerais, a
criança passa a perceber que o numeral 12 é diferente do numeral 21, por
exemplo, embora esses sejam formados pelos mesmos algarismos, são diferentes porque
procedem da sequenciação em que os algarismos aparecem.
Atividades para sala de aula na forma de sequenciação:
1.
Material:Barbante, canudos coloridos
(de refrigerante) cortados em partes, argolas, contas coloridas com furos ao
meio.
Atividade: montar um colar,
passando o barbante por dentro dos canudos, das argolas e das contas coloridas.
Objetivo: fazer seqüência.
2.
Material:
Conjunto de peças de jogar dominó.
Atividade: cada criança
recebe uma peça, que vai sendo colocada “em pé”, uma após a outra, deixando um
pequeno espaço entre elas. Um aluno escolhido deve empurrar só a primeira peça,
a qual derrubará todas as demais.
Objetivo: fazer seqüência.
3.
Material:
Seis objetos de diferentes tamanhos e formas, tais como: botões, sementes,
parafusos, porcas, conchas e pedras.
Atividade: as crianças, em pequenos grupos,
devem colocar os objetos em fila e expor a forma dessa organização. É
importante observar como discutem a formação da sequencia e se jáaparece algum critério de ordem.
Objetivo: fazer seqüência.
5. Seriação: É o ato
de ordenar uma seqüência segundo um critério, também chamada de ordenação. A ordem é uma idéia fundamental para a
construção dos conhecimentos matemáticos e, para que as crianças tenham sua
compreensão facilitada. O processo de seiação à formação de número, ele presta-se
também para a introdução de vocábulos específicos, tais como: primeiro,
segundo, terceiro.....
Atividades para sala de aula na forma de seriação:
1. Material:
Blocos Lógicos
Atividade:
apresentar o começo de uma série com duas, três ou quatro peças diferentes (por
exemplo, triângulo, círculo e quadrado) e pedir às crianças que continuem a
série de modo que a ordem das peças se repita. Aseriação pode ser feita só de
peças com a mesma cor ou com o mesmo tamanho.
Objetivo:
seriar considerando um só atributo.
2. Material:Figura representada por apenas alguns de seus pontos
numerados em ordem crescente.
Atividade:
ligar os pontos a lápis, obedecendo à ordem crescente dos números, tal que,
quando os pontos forem ligadosa figura apareça.
Objetivo:
reconhecer série numérica escrita.
3. Material:
novecartelas,a
primeira com o desenho de um quadrado; a segunda, com um quadrado e um
retângulo; a terceira com um quadrado, um retângulo e um círculo; e assim por
diante, até completar a última com nove figuras diferentes.
Atividade: pedir para a criança arrumar as
cartelas pela quantidade de figuras e observar como ela faz:se conta as figuras
, se vai até uma certa quantidade e então se confunde, ou se consegue ordenar
corretamente. Está atividade é excelente para ser feita em grupo.Se as crianças
forem menores de 6 anos, é conveniente diminuir o número de cartelas e/ou
colocar figuras iguais.
Objetivo:
ordenar quantidades sem necessariamente contar.
6. Inclusão: É o ato de fazer abranger um conjunto por outro. Para ser capaz de
quantificar objetos é necessário que a criança coloque-os em uma relação de
inclusão, ou seja, que consiga incluir mentalmente “um” em “dois”, “dois” em
“três”... É preciso compreender que o número quatro, por exemplo, não é um nome
que representa apenas o 4° objeto de uma coleção, mas que dentro do número
quatro, temos o três, o dois e o um. Esta relação é fundamental para realizar
operações, é fundamental compreender que dentro de uma determinada quantidade
encontram-se outras. Exemplos; incluir idéias de laranjas e bananas como
frutas; sabonete, escova de dente, pasta dental com materiais de higiene
pessoal...
Atividades para sala de aula na forma de inclusão:
1.
Material: tampas de plástico, quatro de cor
verde e seis de cor amarela, de preferência todas do mesmo tamanho e outras de
cores e quantidades diversificadas.
Atividade: dar todas as tampas à criança e indagar:
• Há mais tampas de cor verde ou de cor amarela?
• Há mais tampas de plástico ou tampas de cor
verde?
• Há mais tampas de plástico ou tampas de cor
amarela?
As crianças deverão comparar e classificar as
tampas por cor utilizar-se da inclusão e da contagem; as que não souberem
contar poderão se utilizar da correspondência um a um para responder à primeira
pergunta.
Objetivo: favorecer a aplicação da correspondência,
da comparação, da classificação e da inclusão.
2.
Material:conjunto
1 (6 maçãs e 2 ameixas ), conjunto 2 (bolas, carrinhos e aviões de plástico) e
conjunto 3 (lápis de cor, borrachas e apontador).
Atividade: apresentar o conjunto 1 e perguntar: “Quantas frutas existem
neste conjunto?”, “Quais são elas?”, “Existem mais frutas ou maçãs?”. Fazer o
mesmo para o conjunto 2 (“Quantos brinquedos estamos vendo?”,“O que tem mais,
carrinhos ou brinquedos?”) e para o conjunto 3 (de material escolar).
Objetivo: perceber a diferenciação de aspectos qualitativos e quantitativos
dos elementos de um conjunto.
3.
Material: desenhos
de cama, quarto de dormir, casa ou apartamento, edifício ou conjunto de casas;
cada desenho numa cartela.
Atividade: apresentar todas as cartelas às crianças, perguntando a que
se refere cada desenho. Em seguida, as crianças devem ordenar os desenhos,
justificando a seriação escolhida. Se não surgir a inclusão (o menor cabendo
dentro do maior), o professor pode induzir as crianças a fazê-la(começando pelo
“menor”), perguntando:
“A cama fica onde?” ou “A cama está dentro do quê? E a casa?”.
Objetivo: incluir utilizando imagens.
7. Conservação: É o ato de perceber que a quantidade não depende da
arrumação, forma ou posição. A invariância numérica (conservação) só é atingida
quando a criança é capaz de conceber que uma quantidade permanece a mesma, seja
qual for à disposição dos elementos que a compõem. É saber que o número de um
conjunto de objetos pode apenas ser mudado por adição ou subtração.
A elaboração do conceito de número efetua-se, na
criança, em estreita relação com a conservação numérica e com as operações
lógicas de classificação (em sua forma de classe de inclusão) e a seriação (em
sua forma de relações assimétricas).
Elas interpõem-se e integram-se, num vai e vem
contínuo, é esse entremeado de diferentes noções que se dá a construção do
conceito de número. À medida que as experiências vão se acumulando e o
pensamento vai se desenvolvendo, evolui também o raciocínio lógico-matemático.
Atividades para sala de aula na forma de Conservação:
1.
Material: conjunto de palitos.
Atividade: Cada aluno recebe seis palitos e deve
montar livremente as figuras que quiser, utilizando todos os palitos. Em
seguida, o professor mostra a todos os alunos as diferentes figuras construídas
com seis palitos, e pergunta: “Todas as figuras montadas têm a mesma quantidade
de palito ou há figura que tem mais palitos?”. O Professor, considerando que
muitas crianças já conhecem o nome dos números, é importante que não deixe esse
conhecimento camuflar o objetivo das comparações entre quantidades, pois para
compará-las não é necessário conhecer seus nomes. No entanto, quando as
crianças estiverem seguras nas comparações entre quantidades, pode-se
introduzir o registro escrito dessas quantidades, o que será feito por meio dos
numerais lembrando que símbolo (numeral) é representação de idéia (número).
Objetivo: favorecer a percepção da conservação de
quantidade, variando a configuração plana.
2.
Material:
quatro bolas pequenas, quatro bolas grandes.
Atividade: as oito bolas devem estar em um local
visível. As crianças são distribuídas em dois grupos, e uma criança de cada vez
pega uma bola: as do 1° grupo devem pegar só as bolas pequenas e as do 2° grupo
as bolas grandes. Quando todas as bolas forem transportadas, perguntar: “Qual
grupo tem mais bolas, ou os dois têm a mesma quantidade?”. Em seguida,
trocam-se as bolas de grupo e repete-se a pergunta. Se as crianças não derem
respostas de conservação, ou seja, se elas disserem que quem tem as bolas maiores
tem mais bolas, pergunte o que se pode fazer para que todos tenham a mesma
quantidade.
Objetivo: facilitar a percepção da conservação de
quantidade, através de objetos com diferentes tamanhos.
3.
Material:
dez botões, sendo cinco grandes e cinco pequenos.
Atividade: distribuir cinco botões grandes para uma
ou mais crianças (grupo A) e, para outras crianças (grupo B), os cinco
pequenos; essa distribuição deve ser feita dando um botão por vez e
alternadamente aos grupos, para que todas possam perceber que ambos receberam
quantidades iguais. As crianças devem arrumar os cinco botões grandes da
maneira que desejarem; em seguida, devem os cinco botões pequenos, da mesma
forma que os grandes foram arrumados. Então o professor propõe a questão: “Qual
arrumação tem mais botões, ou as duas têm a mesma quantidade?”.
Objetivo: facilitar a percepção da conservação de
quantidade, variando tamanho e forma.
Bibliografia
“Educação infantil e percepção
matemática”
Sérgio lorenzato editora autores
associados.
Muito boa a explicação e esclarecedora para o entendimento de quem esta se inserindo ao estudo da linguagem matemática para crianças.
ResponderExcluirMuito boa a explicação.
ResponderExcluirMuito boa a explicação.
ResponderExcluirShow de bola , ótimo material
ResponderExcluirTudo que eu precisava! Excelente conteúdos
ResponderExcluirMe ajudou muito!
ResponderExcluirGostei muito!
ResponderExcluirexcelente , gostei muito
ResponderExcluirFANTÁSTICO SEU BLOG.
ResponderExcluirFelps esteve aq
ResponderExcluir